SEGUINDO A VIDA...

PEDINDO licença ao mestre faço minhas suas sábias palavras, para explicar por quais caminhos este blog segue;
Mesmo com toda a fama, com toda a brahma /Com toda a cama, com toda a lama /Mesmo com o nada feito, com a sala escura /Com um nó no peito, com a cara dura /Não tem mais jeito, a gente não tem cura /Mesmo com o todavia, com todo dia /Com todo ia, todo não ia /Mesmo com toda cédula, com toda célula /Com toda súmula, com toda sílaba /A gente vai levando, a gente vai tocando, a gente vai tomando, a gente vai dourando essa pílula !
vamos levando essa vida...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Epifania ou catarse, eis a questão?...

Antes porém uma visitadinha no Aurelião:
Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do afeto de alguém. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa". O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele  instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural).

Catarse  é uma palavra utilizada em diversos contextos, como a tragédia, a medicina ou a psicanálise, que significa "purificação", "evacuação" ou "purgação". Segundo Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama.

Conceitos esclarecidos vamos ao que interessa... A minha catarse epifânica.
Vou confessar uma coisa para vocês... Tem dias que odeio minha mãe... Sério... Para que fazer a fina e ir ao psicólogo, se basta ser filha da d. Tânia, com uma simples frase ela acaba com todo meu teatro e drama...
Eu queimando neurônios para construir uma argumentação plausível e sociologicamente aceitável, nos mais abstratos conceitos psicológicos e antropológicas e ela destrói tudo com uma frase que contem apenas 3 palavrinhas... afffff...
Esses dias vocês puderam perceber que eu andava meio que irritada, surtada em plena crise bipolar como dizem as meninas da família Cordel, então fui dividir com ela,minha mamy, minhas angustias e aflições, detalhei tudinho, para ela, pros contras etc, etc, etc... O que ela fez, me olhou com aquela cara de mãe disse é claro que ta irritada com ela, TÚ È IGUALZINHA!
Como assim?... Igualzinha? De jeito nenhum... Nunca... Ou não?...
Pausa dramática para pensar sob a acusação materna (...)
Na verdade... Sou muito pior... Eu não perdoo nunca... Principalmente palavras mal usadas, é meu grande e magistral defeito, tenho uma verdadeira obsessão por palavras, tanto que um dos meus hobbys, preferidos é ler dicionário (ta eu não sou normal e daí) eu sempre procuro ser cuidadosa com as palavras para não magoar e venenosa com elas quando quero ferir, tenho plena consciência do poder que as palavras possuem e as uso desavergonhadamente, deixando de lado minha devoção pelo rei, sou obrigada a admitir que as palavras que ele usou com Cesaria teriam me feito elimina-lo definitivamente de minha vida, por isso a dita indiferença de Maria Cesaria e a ausência de perdão por parte dela para ele, mexeram violentamente comigo, me vi ali, pior... Me vi ali fazendo bem pior... Só de raiva a essa altura já estaria pendurada no pescoço do coiso (eu sempre faço m... quando to com raiva), magoada então nem se fala, pois procuro retribuir na mesma moeda... Só depois me arrependo amargamente... Mas aí é tarde Inês é morta...
Minha mãe tem esse hábito horrível de me fazer ver o que não quero, pior de colocar o espelho na minha frente e me fazer olhar para ele... Aí eu tenho que voltar atrás... afffff...
Mas isso não é o pior, não... Ela não podia ter ficado só nisso, ela tinha que me derrubar e pisar no meu pescoço... Sabem o que ela teve a coragem de dizer?... Ninguém imagina...
Ela teve a cara de pau de olhar na minha cara com aquela cara de mãe e dizer: esse aí é bem parecido com o falecido, da os ar do falecido... WHAT ? ...O QUE? ... TA ESCLEROSANDO È?
Calma como Jack o estripador vamos por partes:
1º.  Falecido é o apelido carinhoso, que dei para meu ex que teve a insensibilidade de terminar comigo no dia 24-12, quem termina um relacionamento na véspera de natal, só um ogro mesmo, e logo a seguir iniciou um relacionamento com a Orca, baleia de rosa shock, que mulher adulta com obesidade mórbida usa blusinha da hello Kitty, ela usa com legging branca separando os hemisférios se que vocês me entendem...
2º. Ela estava assistindo uma cena do cangaço da novela cordel encantado.
3º. Esse aí era o coiso.
Realmente a miopia da minha mãe é grave demais, ela ta cega tadinha, o coiso não lembra em nada o falecido, ta na ogrisse sim, mas é só... Pior de tudo que meus botõezinhos ficaram na dúvida... Era só o que me faltava...
Mas ela não fica calada, deve ser mal de família, não fechara boca nunca...
_ Por isso que tu esta implicada com ele, de longe ele parece o falecido... e pra fechar o quadro riu... Não tem graça,não tem mesmo...nunca mais eu divido minhas angustias televisivas com minha mãe, ela sempre faz isso comigo, toda vez que eu pego implicância com algum personagem da TV lá vem ela com essa besteira, mas tu é igualzinha.. Quem tem uma mãe dessas não precisa de psicólogo...
Agora para tirar a duvida vejam como ela esta errada
Falecido
coiso
HUMPFFFF!!!!!