Nesses tempos obscuros, onde as forças ocultas se manifestam nas cercanias de Brogodó, e nem a água ou a capa da noite dão jeito de aplacar o sofrimento de nosso amado casal, é hora de relembramos como essa linda história de amor, esse belo conto de fadas foi construído.
Gente é muito sofrimento, não estou mais dando conta de ouvir nem a musica do casal, na primeira nota meu coração dá um salto pois sei que lá vem mais sofrimento ... afffff. E eu aqui sem poder fazer nada, vontade de pegar esses dois cabeças duras e enfiar um pouco de juízo em suas cabecinhas cacheadas, vontade de dizer umas coisinhas para as autoras, vontade de dar um corretivo a la Maria Cesaria nas herculanetes que estão em polvorosa acreditando que agora vai, sair romance entre o deles e nossa Cesaria, ele que va ter romance com uma cruzeira... ops já teve né? Afinal o que é a Úrsula a não ser uma cobra.
Ah Cesaria dá duro nele, mas não judia muito não, não aguento ver essa criatura chorando, meu coração chora junto com ele... eu sei que as vezes ele é meio lento, fazer o que antes de rei é homem, e eles todos são assim, as vezes a gente tem que desenhar para que eles entendam algumas coisas básicas, mas dá um desconto ele está destreinado, são vinte anos sem um romance, ele esqueceu como funciona amente feminina e principalmente o coração de uma mulher, dá uma treinadinha nele por que o essencial tá ali: amor, o resto são detalhes que precisam ser acertados.
Mas enquanto a felicidade não volta a nos sorrir na telinha ai vai o meu flashback:
Era uma vez um lindo e imponente soberano de um reino distante, um rei muito triste que vivia sozinho apesar de estar cercado de pessoas, o seu coração era solitário, havia perdido de maneira trágica sua primeira esposa e acreditava que sua amada filhinha estivesse morta.
Um dia um sábio (cientista) de seu reino que há muitos anos morava do outro lado do mundo surgiu no castelo para dizer que sua amada filha perdida estava viva. O soberano não teve dúvidas e acompanhado de sua corte partiu para essa terra distante, a mesma terra onde perdeu o amor de sua vida e seu bem mais precioso: a filha, para iniciar as buscas pela princesa perdida. O soberano encontraria a filha e muito mais, encontraria um novo amor para preencher seu coração solitário.
O amor estava a espera do soberano, na figura de uma singela moça do interior desse pais distante, que vivia presa não em uma torre mas em um humilde casebre, com um pai que mais parecia um dragão cuspindo fogo e desprezo para a menina, sozinha, sem ilusões ou sonhos, suas únicas companheiras eram as panelas, seus confidentes os temperos, seu dom o toque de fadas de suas mãos que transmitiam aos alimentos todos os seus sentimentos e esperanças .
Mas o destino escreve sua própria historia, e traça caminhos estranhos para ser cumprido, quem poderia dizer que a humilde cozinheira encantaria o rei com sua simplicidade, quem poderia dizer que o rei s renderia a essa moça, e se permitiria amar outra vez.
O destino é misterioso, e age a sua própria maneira para cumprir seus desígnios.
Essa é uma história de encanto, magia e amor... Que está apenas no começo.
Melhor do que falar é rever.
1o. encontro na cozinha. Ah se essa cozinha falasse, teria muito o que dizer.Nossa cinderela, ainda era uma gata borralheira, escondida no mundo, ainda era uma lagarta em seu casulo, a espera de que alguem a libertasse para o mundo. Esse alguem chegou....
Esse primeiro encontro de olhares diz tudo. foi isso que me fez ficar ligada na novela. Pensei com meus botoezinhos: Aí tem... Pensei: Será? Um rei? Uma cozinheira? Branco? Negra? gente vão fazer isso mesmo?
E não é que era mesmo aquilo que eu estav vendo e pensando? ADOREI, me rendi ao casal naquele momento.
a 1a. intervenção a favorde cesária, quando D. Ternurinha queria demiti-la. mais olhares.
