SEGUINDO A VIDA...

PEDINDO licença ao mestre faço minhas suas sábias palavras, para explicar por quais caminhos este blog segue;
Mesmo com toda a fama, com toda a brahma /Com toda a cama, com toda a lama /Mesmo com o nada feito, com a sala escura /Com um nó no peito, com a cara dura /Não tem mais jeito, a gente não tem cura /Mesmo com o todavia, com todo dia /Com todo ia, todo não ia /Mesmo com toda cédula, com toda célula /Com toda súmula, com toda sílaba /A gente vai levando, a gente vai tocando, a gente vai tomando, a gente vai dourando essa pílula !
vamos levando essa vida...

domingo, 21 de agosto de 2011

Para encerrar as comemorações...

Minha ideia inicial era dar um presente super especial para o Carmo (já estou intima...). Pensei em algo especial... Tipo enviar para o projac uma caixa gigante toda trabalhada no vermelho paixão, embora tanto ele  quanto eu tenhamos a mesma paixão pelo azul, preto e branco do imortal tricolor (lamento coloradas... Mentira lamento nada!) e dentro da caixa nada mais nada menos do que euzinha própria com um laçarote na cabeça... não deu... sou boa de história, mas não de matemática, errei nos cálculos para as medidas da caixa, dei uma de contorcionista para ver se cabia, mas... depois de certa idade começa...digamos assim ficar mais dificil... Tudo bem... A intenção foi boa... Na proxima eu acerto o  cálculo....
mas enquanto minha matemática não funciona e eu não adquiro noção de ridiculo um pouquinho mais do Carmo (totalmente intima)

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Ator que interpreta o repórter Zé Bob de ‘A Favorita’, diz que quando se irrita, se irrita tanto, que prefere manter a calma
Rio – Se você encontrar Carmo Dalla Vecchia se jogando numa noitada, jogue na loteria. As chances de isso acontecer são quase as mesmas de se tornar milionário. Praticante de budismo há mais de 12 anos, o ator, que arranca suspiros da mulherada a cada cena de Zé Bob em ‘A Favorita’, é o típico cara tranqüilão, simples, que prefere fi car em casa a bombar em estréias e inaugurações. A calmaria é tanta que Carmo, aos 37 anos, nascido na pequena cidade de Carazinho (60 mil habitantes), no Rio Grande do Sul, já se aborreceu por ser julgado ‘chato’.
“Dei uma entrevista em que a última pergunta da repórter me ofendeu muito. Ela disse: ‘Você não tem medo de ser chato?’. Na cabeça dela, a pessoa que gosta de ficar em casa, praticante budista, que se relaciona bem com as pessoas e não tem problema com assédio é chato. Fiquei tão mal”, revela o ator.
“O que é a pessoa que não é chata? É a que pega a sua vida pessoal e expõe de forma absurda em todas as revistas, que dá escândalo, que dá matéria… isso é que é a pessoa bacana?”, questiona Carmo, usando jargões jornalísticos que aprende diariamente com Zé Bob.
Por mais que seja ‘na dele’, as histórias inusitadas, rotineiras na vida dos galãs do horário nobre, acontecem com o ator. E como. “Dia desses, eu estava malhando com uma anilha no peito e uma senhora, com uns 60 anos, chegou para mim e perguntou: ‘Você não quer que eu sente no lugar da anilha? Eu não sou a Mulher Melancia, mas ainda dou um caldo’. Já achei estranho. Depois ela passou de novo: ‘Você não quer fazer uma entrevista comigo, não? Depois te digo sobre o que é’. Eu sorri. Tem que saber administrar, mas eu nunca tive problema com isso”, diverte-se ele, que na época em que vivia o Luciano, de ‘Cobras e Lagartos’, às 19h, também de João Emanuel Carneiro, era mais assediado pelas menininhas.
“Era uma outra galera, mais jovem. Agora as mulheres cresceram”, ri ele, que ganha consciência desse assédio à medida que vai correr de sunga na praia. Solteirão e sempre discreto, Carmo nunca é visto em companhia de uma namorada, nem por isso é cobrado.
“Esse pedaço da minha vida é meu”, desconversa ele, que curte bastante seu atual estado civil. “Ser solteiro é uma delícia. Ser solteiro não quer dizer que você não beija na boca. Sábado à noite é o dia, mas ninguém vai me ver beijando na boca na rua”.
De ascendência italiana e alemã, esse moreno de olhos verdes sabe que seu perfil agrada à maioria e sente nas ruas esse calor humano. “As pessoas querem pegar ou ter um objeto seu. Se você está usando um boné, elas pegam e levam para casa. Não importa se aquele era o seu boné favorito. Ou pegam um papel, colocam na sua mão, e dizem ‘assina aí!’. E se você diz: ‘Poxa, nem pediu por favor…’ Elas dizem: ‘Sabia que você era metido mesmo’”, conta ele, enumerando uma história atrás da outra.
“Ou você está num restaurante, a pessoa chega quando você está comendo e interrompe. Irrita, mas não vou brigar, quebrar o pau porque a pessoa não teve educação comigo”, diz Carmo. “Quando me irrito, me irrito tanto que prefiro manter a calma. E quando me tiram do sério aparece um gauchão que derruba parede”, afirma, franzindo o rosto.