SEGUINDO A VIDA...

PEDINDO licença ao mestre faço minhas suas sábias palavras, para explicar por quais caminhos este blog segue;
Mesmo com toda a fama, com toda a brahma /Com toda a cama, com toda a lama /Mesmo com o nada feito, com a sala escura /Com um nó no peito, com a cara dura /Não tem mais jeito, a gente não tem cura /Mesmo com o todavia, com todo dia /Com todo ia, todo não ia /Mesmo com toda cédula, com toda célula /Com toda súmula, com toda sílaba /A gente vai levando, a gente vai tocando, a gente vai tomando, a gente vai dourando essa pílula !
vamos levando essa vida...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

REEDIÇÃO - CARTA ABERTA: Considerações sobre o rei Augusto Frederico III de Seráfia.


ISSO QUE DEU CUTUCAR A FERA COM VARA CURTA, FUI LEVADA A SAIR EM DEFESA DO MEU AMADO REI COMO UMA VERDADEIRA PALADINA... ME ARMEI COM AS ARMAS DOS ARGUMENTOS E COMO BOA FÃ DE CSI LAS VEGAS COM EVIDENCIAS INCONTESTAVEIS E FUI ATRAS DAQUELES QUE DENEGRIAM A IMAGEM CACHEADA DO REI...

Sim como era o esperado, ou nem tanto, aqui estou para redigir outra carta, desta vez como boa advogada que não sou, estou aqui para fazer a defesa de meu amado e idolatrado e ultimamente tão apedrejado rei Augusto .

Parece que de uns tempos para cá tem surgido uma nova moda ( até duas semanas atrás ele era unanimidade entre o público, hoje já há algumas pessoas olhando torto para ele e pior distorcendo todas as suas ações, procurando segundas, terceiras e até quartas intenções no que ele diz ou faz, já cheguei inclusive a ler que algumas pessoas passam a considera-lo o verdadeiro vilão da trama. Como assim gente? Depois sou eu que viajo na maionese né?). Essa nova moda surgida em Brogodó e cercanias dize, que tudo o que acontece de errado, ou está para acontecer é culpa do Augusto, e dá-lhe pedrada, dá-lhe julgamento. Afinal ele não é digno de perdão, nem desculpas ou justificativas, ele é rei, rico e europeu, só por isso ele e já nasceu culpado por tudo, afinal ele nunca passou necessidades na vida, nunca sofreu... Eu não sei, mas a mim isso cheira a uma espécie de preconceito, ou melhor, pré-conceito, me perdoem os defensores dos frascos e comprimidos, mas preconceito existe dos dois lados, do opressor e também do oprimido. Há anjos e demônios de ambos os lados, ninguém é cem por cento bom , muito menos cem por cento mau. Ser pobre não significa estra em ligação direta com o divino... Caráter não tem classe, cor, credo ou gênero.

Antes de escrever qualquer coisa, sempre revejo as cenas, 2, 3,4, quantas vezes forem necessárias, já revi tantas vezes que até já estou decorando alguns diálogos...

Pois bem para quem não lembra mais, aqui vai uma pequena retrospectiva que vem a calhar nesse momento, e talvez assim eu consiga explicar o porquê meu rei não merece ser tratado de forma tão dura.

ATENÇÃO: SE VOCÊ É FÃ DAQUELE QUE NÃO DIGO MAIS O NOME, FICA ARREPIADA QUANDO ELE APARECE, DESEJA ESTAR NO LUGAR DA URSULA NA HORA QUE A COISA ESQUENTA, RECORTA FOTOS PARA POR NA PAREDE, E ESTÁ EMOCIONADA COM A APROXIMAÇÃO DELE COM MARIA CESÁRIA, OU AINDA ACHA QUE ELE É O PALADINO DO BEM E DA JUSTIÇA....

PARE DE LER AGORA! O blog é meu e ele foi feito para enaltecer o Meu reizão lindo de viver.

Aos trabalhos...

1º. Capítulo – 11/04 – a primeira pedra no caminho do meu rei, invasão de Seráfia do Norte pelos seus vizinhos do sul comandados pelo rei Teobaldo. Em meio a batalha, após salvar seu irmão ( no futuro vão suspeitar que ele colocou a mascara no Petrus, teria sido mais fácil deixa-lo morrer no campo de batalha), Petrus faz um comentário sobre a iminente vitória, ao que o rei responde:_ a morte de tantos homens não pode ser considerada uma vitória, que eles nos perdoem, se for possível.” Posso estar enganada, mas me parece que o rei realmente lamenta aquele derramamento de sangue desnecessário, mas tem gente na novela e fora que o primeiro argumento a usar contra o rei é de ele, costuma sair por aí matando quem ele encontrar pela frente basta ser contrariado. Augusto mata! É o que dizem. Mas é claro que ele mata, na guerra! Onde é matar ou morrer.

E lá vem a criadora do bordão é culpa do Augusto, Rainha Helena foi à primeira... A acusar Augusto da morte de seu marido, como assim rainha, foi seu rei quem invadiu Seráfia do Norte, com seus exércitos e foi um dos soldados do seu exercito quem atirou no rei pelas costas... Entendeu ou quer que eu desenhe?




Aí chegamos ao Brasil

Essa é para Mia e Patrícia: ceroulas reais.







Momento sério: esqueçam a birra e abram suas mentes para os fatos. Eis as evidencias ( são 11 anos assistindo CSI Las Vegas)

Úrsula e aquele que não digo mais o nome. 1º contato feito, entram em acordo para sacanear Augusto, Úrsula para dar um fim na rainha e na princesa, aquele que não digo mais o nome para roubar o tesouro de Seráfia. Quem está enganando quem, quem está aramando emboscada para quem? Ok, vamos usar a razão para analisar os fatos: reconheço que foi a Úrsula quem deu a idéia, assim como aquele que não digo mais o nome não conhecia Augusto por tanto para ele era indiferente, já que era só o representante de tudo o que ele repudiava ( nobreza, poder, opressão, blá, blá, blá...). Mas é a partir do ataque dos cangaceiros ao acampamento real que a desgraça atinge a vida do meu (nosso) rei: desaparecimento do tesouro, morte da rainha Cristina, e a suposta morte de sua filhinha.




Como se isso não fosse o suficiente no encontro dos dois reis ( rei de Seráfia e rei do cangaço), aquele que não digo mais o nome, aponta um revolver para a cabeça linda e ainda de chapinha do meu rei, pior aponta uma faca (pelo tamanho facão) para aquele lindo pescoço, não fosse a chegada da volante meu rei estaria no além, a essas horas.
















Vinte anos depois... Tudo bem darei algum crédito para aquele que não digo mais o nome, ele foi em busca de Zenóbio, com a intenção de dar o recado que Cristina havia deixado antes de morrer.( viram? Eu sou justa também, dai a César o que é de César! Não sou cega, eu so tenho hipermetropia, eu enxergo , um pouco, as coisas como são na realidade, como eu já disse, contra fatos não existem argumentos, mesmo que eu queira, e ah como eu quero!).

Volta o rei ao Brasil, para iniciar sua busca pela princesa perdida...

Aquele que não digo mais o nome se encontra outra vez com o rei e o leva para ver o local onde Cristina foi enterrada, dá até um cavalo de presente para o rei. Muito bunitinho, muito coretinho... Pena que ele vai pisar no tomate, em breve.










Aquele que não digo mais o nome descobre que a princesa perdida, é a noiva do seu filho... O que ele faz? Arma um teatro, com direito a bercinho e cova rasa para dizer que a menina havia morrido, paga uma mulher para dar convencimento à trama e vai até o rei para dizer que sabe onde está sua filha. Isso com certeza é muito correto e ético.
















Vejam bem! Não é que meu rei seja um anjo imaculado, ele não é perfeito, graças a Deus! Seu maior pecado, seus maiores erros que me fazem querer bater com um gato morto na cabeça dele até fazer o gato miar (essa é para a Maria) giram em torno da Aurora/Açucena... Ele sempre erra feio nas suas estratégias de conquistar o amor da filhinha. Sempre mete os pés pelas mãos.

Outro não diria erro... Mas equivoco, ou melhor, ponto de discordância entre o rei e suas fiéis súditas, é Seráfia... Esse é um tema muito complicado, nós como boas românticas, gostaríamos que ele chutasse o balde (o balde mesmo, o receptáculo para água ou outras coisas, geralmente feito de plástico, em diversas cores e com uma alça para ser carregado, não o general baldinho, viu Patrícia?)e mandasse Seráfia e seu povo para aquele lugar... Mas como?

Desde que ele nasceu ele foi criado, para primeiro servir ao reino, primeiro pensar no povo de Seráfia, para depois pensar em si, foi preparado para colocar os interesses de Seráfia sempre a frente dos seus.

Se o coração dele foi esmagado pela coroa?... Não... Mas está aprisionado pela coroa, preso pelos compromissos e cerimonias que desde muito cedo foram impostos a ele. Sim ele é controlado, tem total controle sobre suas emoções, afinal é isso que esperam de um rei... Segundo lembrou a Mia em uma madrugada dessas.

Por outro lado temos aquele que não digo mais o nome, que também é rei, mas que obedece apenas as suas próprias regras, que cria suas próprias leis. Pelo que entendi aquele que não digo mais o nome nasceu e foi criado no cangaço, cujas leis representam a ruptura (bonita palavra) com a sociedade que eles contestam e lutam contra as suas injustiças. Segundo alguns antropólogos e sociólogos esses grupos podem ser considerados marginais, não de bandidos, mas sim no sentido de viverem a margem, fora da sociedade convencional, podendo assim criar suas próprias regras de conduta, leis e também cerimoniais. Uma espécie de sociedade paralela, por isso aquele que não digo mais o nome, é muito mais livre, espontâneo, pois segue suas próprias regras, sem precisar prestar contas a quem quer que seja, ou justificar suas atitudes.

Assim sendo para resolver seus problemas com a filha rebelde, o rei propõe um duelo com o noivo da dita cuja, hábito comum na sociedade em que ele vive ( mesmo que para nós pareça bizarro), é o que ele conhece...

Já aquele que não digo mais o nome, de acordo com suas regras, para resolver o problema com seu filho rebelde, decide invadir e espalhar o terror em uma cidade inteira que não tem nada há ver com isso...

Muito bem! O rei errou é claro que sim... Errou feio... Mas existem dois reinos exigindo que o acordo proposto pela Rainha falecida Cristina, seja cumprido, e assim se estabeleça a paz entre eles pondo fim a guerra... Alguém tem noção do que seja uma guerra? Quantos horrores e barbaridades são cometidos? Quantos inocentes são mortos? Quantos órfãos?...Creio que não...

Agora eu pergunto qual dos dois tem a razão?... Para ser realmente justa, nenhum dos dois, os dois agiram errado, mas ao mesmo tempo agiram de forma correta, pelo menos dentro daquilo que eles acreditam e conhecem.

O que não é justo é demonizar Augusto ( moda nova Também, agora é só demônio de rei, diabo de rei, rei dos infernos) só pelo fato dele ser rei, rico e europeu. Condenam-no ao inferno e beatificam aquele que não digo mais o nome ( gente essa brincadeira cansa! Vou ter que achar outro apelido... sugestões?...) só por que é pobre .

Os dois têm erros, os dois têm acertos, lutam pelo que acreditam, nem sempre de maneira correta, mas com aquilo que conhecem... Por tanto coerência e caldo de galinha não faz mal a ninguém.

É óbvio que depois de tudo Augusto não iria mover um dedo para ajudar (ai de novo!) aquele que não digo mais o nome, eu confesso eu não faria também, não prejudicaria, mas também não ajudaria e tenho dito.


COMO VOCES PUDERAM PERCEBER DEPOIS DE QUEBRAR ALGUMAS PEDRAS SEMPRE ENCONTRO UM CAMINHO MAIS FÁCIL... AGORA NAS REEDIÇÕES AO INVÉS DE PARENTESES OPTEI PELO CAPSLOK E NA ÉPOCA AO INVÉS DE ESCREVER AQUELE QUE NÃO DIGO MAIS O NOME OPTEI PELO COISO, FACILITAVA MINHA VIDA...